“Se não sabe o que usar, use Helvética.”

Já que estamos num clima tipografia aqui no blog. O post de hoje é uma boa pedida com um balde de pipocas ao lado.
Para quem não entende muito sobre tipografia o documentário Helvética é uma bela aula. Além de abordar o tipo desde sua criação, em 1957 por Max Miedinger e Eduard Hoffman, Helvética é uma viagem pelos últimos 50 anos de design.
O filme que é uma comemoração ao 50º aniversário da fonte tenta ser imparcial e apresenta opiniões favoráveis e outras não, dadas por tipógrafos, designers e estudiosos.
O tema se desdobra e é discutido de tudo um pouco. Legibilidade, desenho tipográfico,o impacto da tipografia em anúncios, expressividade, a polêmica sobre a Arial e por aí vai.

Vale a pena conferir!

Ah! O documentário é de 2007 e foi dirigido por Gary Hustwit.

Helvéticos que me perdoem mas o post tá em Arial.

Postei ouvindo: The XX - Islands

E quando a tipografia rouba a cena?

Buscando referências tipográficas e de diagramação notei o quanto a tipografia tem se tornado parte integrante das composições artísticas atuais. Ela aparece como componente essencial das criações e, muitas vezes, é a peça central da arte.
Seguem abaixo exemplos de trabalhos em que a tipografia aparece roubando a cena .









Postei ouvindo: The Next Time Around - Little Joy

Arte refinada

"Sem dúvida que começou na escola, lá no primário, ginásio. Acabava com os cadernos e livros de tanto desenhar. Sempre rolava um recado da professora para minha mãe sobre estes rabiscos."

Pegando carona no último post, resolvi postar sobre um artista que descobri recentemente e estou encantada pelo seu trabalho ultra colorido. Matheus Vigliar trabalha como Diretor de Arte no portal r7.com da Rede Record, é ilustrador, além de apaixonado pela cultura brasileira em seus aspectos religiosos e culturais, como podemos ver nos seus trabalhos:




Em entrevista para um blog*, Matheus conta que as ferramentas digitais como Photoshop e Illustrator são essenciais hoje em dia, principalmente quando a falta de tempo e a praticidade falam mais alto, mas que no seu trabalho tudo começa no lápis. "Depois eu arrisco o nanquim, marcadores, hidrográficas, aquarela, ecolines, eu não tenho muito a manha em nenhuma destas técnicas. Estudo sempre pra aprender e refinar a experiência." Na minha opinião, já está mais do que refinada.

*Para ler a entrevista completa, visite o blog Kerotudo.
Mais do trabalho de Matheus Vigliar, no site do artista.

Não paro de ver e ouvir:

Freud explica...

Todos sabemos o quão é dura a batalha pela busca da cor perfeita. Criar qualquer coisa e encaixar a cor perfeita é uma aventura quase sublime. É uma imersão em pantones, códigos RGB, CMYK e aquele tom que você procura sempre parece fugir, quando mais você precisa e quanto mais apertado seu deadline é. Não basta instinto, bom gosto ou sorte para realizar tal tarefa... Contamos também com a psicologia das cores, que nos auxilia bastante na hora de escolher essa ou aquela cor. Rodando alguns blogs, me deparei com este infográfico bem interessante que o pessoal da TechKings criou, pra explicar essa psicologia. Dá uma olhadinha (em inglês):

- A PSICOLOGIA DAS CORES -

Bacana, não? Agora que você já sabe um pouco mais de como e porque usar as cores, uma dica de uma ferramente bem legal da Adobe. É o Adobe kuler.

Ele é um site de criação de esquemas de cores online. A idéia é um local para criar e compartilhar esquemas de cores que podem ser usados em páginas web, projetos de design ou qualquer outro tipo de trabalho que necessite de uma combinação de cores. O kuler é um aplicativo online, mas os temas podem ser baixados para o micro e serem usados com o Adobe Creative Suite 2. Os temas de cores podem ser criados em vários colorspaces como RGB, CMYK e LAB.

Clique aqui e conheça essa ferramenta!

Postei ouvindo: Baby, It's cold outside - Norah Jones feat. Willie Nelson

Inspiração da terra do tio Sam

Depois dessa pausa para as férias estamos de volta com posts novinhos em folha!

Conferindo uma revista de design esses dias, encontrei o livro Art for Obama. Composto por 150 artes, inspiradas nas últimas eleições presidenciais dos Estados Unidos, forma uma espécie de crônica do clima de esperança que rondava o futuro presidente. Mesmo para aqueles que não são grandes admiradores de política vale a pena parar para conferir os trabalhos.

Art for Obama
Designing Manifest Hope and the Campaign for Change
Organizadores: Shepard Fairey e Jennifer Gross
Editora Abrams

Ficou curioso? No issuu você pode encontrar um preview do livro e aproveitar para saber um pouco mais sobre as obras.